sexta-feira, 17 de julho de 2009

Clube da Luluzinha ( 2ª parte)

Então. Parece que eu acordei, levantei da cama, pisquei o olho e crescí.
Que a Barbie criou vida própria e a futilidade despertou depois de anos em recolhimento. Ah vai. não que eu pareça com a Barbie, aliás meus quadris possuem muito mais centímetros que o dela. Mas é fato. Quando a gente brincava com a boneca vislumbrávamos nosso futuro. Tão certo como o soutiã de enchimento.


Não era aquele sentimento materno criado por bonequinhas de colo, chupeta, mamadeiras e afins. Era evolução. Casa, carros, namorados. A nossa vida futura, moderna e com bastante uso de hipérboles. Aliás. Quem é Susy para chegar perto.


A questão é a influência que a Barbie causa na vida das menininhas sonhadoras. Isso. Tipo o Walt Disney que nos fez acreditar em príncipes do cavalo branco e no felizes para sempre. Ninguém contou as horas de esteira e os quinhentos abdominais diários que a Barbie fez para conseguir aquele corpinho. Que ela deve ter tido várias crises com o Ken. Aliás, ela é orfã? Nunca ouvi falar na existencia do pai e da mãe dela. E, convenhamos, atualmente ela deve fazer diversas lipos e ser uma Madame Botox.*

O certo, é que ao contrário de jornais sensacionalistas, dessa vez, a gente compra a imagem perfeita. Mas estamos falando de nosso futuro. E quem não quer um futuro " a la Barbie"?



São 50 anos de companheirismo. A Barbie revolucionou os modelos de bonecas da época. A Barbie vota, trabalha, tem filhos. É um exemplo da jornada tripla da mulher. A futilidade e a vaidade excessiva influenciada é o de menos, se comparada a tudo que devemos a ela.
Afinal de contas, dieta, carrões e os melhores namorados não fazem mal a nenhuma mulher.


* Inspirado em madamebotox.blogspot.com . Blog da minha querida amiga, Marília Corradi.