sexta-feira, 22 de julho de 2011

Que saco!

Se existe uma coisa que eu não gosto nesta vida, são pessoas que acham tudo fácil. Seja uma prova,um relacionamento, um trabalho,uma conquista. Para este tipo de pessoa, não existe dificuldade em nada,tira tudo de letra,em um piscar de olhos. Mas se existe uma coisa que eu não gosto mais ainda, são pessoas que acham tudo fácil e não conseguem fazer nada. Ah vai, essas sim me irritam em um grau tão elevado que vocês não imaginam. Aquele tipinho que acha a prova facílima e tira 4,5 ,que fala que suas brigas de namoro são flexíveis ( mas nem namorado tem), que é a queridinha do chefe e só dura 3 meses no trabalho,ou seja,o período de experiência.

Aqueles indivíduos que colocam dificuldade em tudo, e carregam uma bagagem de pessimismo nas costas,também me irritam. Mas cá entre nós, ainda prefiro eles aos "bambambãns". Sei lá, os otimistas demais me passam a sensação de arrogância. "Eu quero,eu consigo", é lindo na teoria, mas convive diariamente com alguém assim para você ver. É mais irritante que a cumplicidade entre a rede Globo e o Ricardo Teixeira. A convivência com estes seres é uma luta diária, e juro que não estou exagerando. Você tem até receio em contar seus problemas e dúvidas porque o fulaninho vai rir da situação e falar no mínimo que é moleza. Ou então vai contar uma história (fictícia ou não),que passou e que supera a sua em três mil e duzentas lágrimas. Aí ele aproveita a brecha para falar da sua superação e eficácia em resolver o problema, e neste ponto meus queridos, minhas unhas já estão totalmente sem esmaltes. Parece que o objetivo de vida dessas pessoas é te jogar para baixo, lá no fundo do poço, e no fim te dar um tchauzinho de miss.

Sempre fui aquele tipo de pessoa de falar as coisas, sabe? Se me incomodou, boca no trombone! E tenho orgulho disso, na verdade, tinha. É, porque com esses fulaninhos não dá para agir assim. Você até tenta, mas não dá gente, sério! Eles argumentam utilizando frases de livros de auto ajuda e misturam realidade com ficção. Eles mentem, e pasmem, não caem em contradição. Eles não aceitam dúvidas sobre seu potencial e se você por acaso apenas cogitar isso, o discurso é tão grande, que mesmo você, que não leva desaforo para casa, acaba concordando. Concordando para se ver livre daquela situação de uma vez por todas.

Aprendí que com esses indivíduos, o segredo é não render assunto, e que dialetos como "aham, é, certo,okay", são sempre muito bem vindos. Não dê motivos para que o assunto se alongue, e se por acaso isso acontecer, ir à manicure, ao médico de vista ou ao enterro do cachorro da sua avó, é sempre útil.

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