sexta-feira, 12 de junho de 2009

Vodka. Muita vodka.

Digamos que o dia de hoje pode ter duas comparações. O mar e o poço.
Ou você se sente literalmente em um "mar de rosas" ( ganhando flores), ou no fundo do poço ( este sem mola ou elevador).

A verdade é a influência que este dia causa na vida das mulheres (desculpa garotos, mas sem dúvida alguma a gente sofre mais). Sempre imaginamos um buquê ou uma cesta de café da manhã chegando ao acordar. Um simples cartãozinho de um anonimo desses aí. Ou, até mesmo um Sonho de Valsa para fingir o efeito da propaganda comercial.

Tudo bem, não foi no período da manhã. Ah. Mas ainda tenho o dia inteiro_ você pensa. Então almoça e começa a se arrumar. Claro! O dia não está nem na metade e te prepara várias surpresas.

Uma, duas, três da tarde e a única pessoa que te ligou foi aquele carinha do banco tentando te convencer a fazer um cartão de crédito ( se ele soubesse que você já quebrou uns dois no mínimo, duvido que ligaria). Você já fez chapinha, depilou, e passou aquele esmalte vermelho MARA que lançou.

Aí começa uma mistura de ansiedade, raiva e nervosismo. Ansiedade faz comer chocolate e estragar a pontinha do esmalte. Descarta. Ah vai. Você não se arrumou a toa. Seja com ele, aquele ou o outro, você vai sair. Daí você decide sair com elas. ELAS. Suas amigas. Afinal de contas o que seria o Dia dos Namorados sem suas inseparáveis amigas?

Tinha que ser hoje para descobrir que a sua amiga , é , aquela que tomou capuccino com você semana passada começou a namorar com aquele carinha do bairro dela , ou que suas melhores amigas foram viajar e só voltam no domingo? É no desespero que você decide pensar sobre o convite feito por aquela colega da faculdade. Noite das Solteiras.

Apesar no nome nada criativo você vai se distrair, beber umas vodkas e dançar. Nada mal até você imaginar um monte de garotos bêbados tentando tirar alguma vantagem sobre a carencia de romantismo de nós, Pobre Garotas Solteiras em pleno dia dos namorados.
E cá pra nós, acho que estou um pouquinho velha e sem paciência para esses tipos de agitos.

Muito mais produtivo me interagir com a Lispector ou me divertir com o Noblat. Mas convenhamos que esse dia não acaba, hein? Trinta e duas horas no mínimo de duração. Preciso de uma dose de vodka. Tripla.

2 comentários:

  1. ai ai ai !!! Não sei se me enquadro na amiga que tma capuccino na faculdade ou naquela que promove a "noite das solteiras" uhuh. Tédio. Mas é tudo verdade.

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  2. não é a idade que separa as mulheres ou homens, os pensantes pelo menos, daquele eterno carnaval de mascáras. Mas é a idéia da maturidade que faz perceber, e se cansar, dessa festa que nunca acaba. Talvez seja até a vontade de se mostrar fora desse eterno baile, para alguem que preze a sua verdadeira pessoa. Enfim, talvez seja por isso que muitas mulheres dizem que a genial Lispector as entende.

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